Aula 02

A importância da leitura e do hábito da escrita
Língua Portuguesa
Roger Assis

Como um maratonista inicia os seus treinamentos? Correndo
42 km? Não. Começa aos poucos. Faz sempre o seu aquecimento. Os treinos são regrados. Muitas vezes, diários.
Mantendo-se firme, apesar dos problemas que ocorrerem.

Assim deve ser com quem se aventura a escrever.

Indica o senso comum que quem lê muito, necessariamente, escreve bem. Todavia, na prática, não é bem assim.

Senso comum: julgamento de ideias ou situações com base em formulações simples, resultantes da experiência da vida das pessoas comuns. O senso comum se opõe muitas vezes a uma visão científica mais lúcida e profunda de um problema.

Nem todos que leem bastante escrevem textos de qualidade.
Por outro lado, é impossível escrever bem sem uma boa dose de leitura constando do “currículo”.

A propósito, para o operador do
Direito, o escrever bem é fundamental, na medida em que utiliza a linguagem na exteriorização das normas e conceitos jurídicos. advogado Adquire-se, com o hábito da leitura, cultura geral, um requisito para ser um bom e crítico escritor.

Além disso, o contato com o texto de qualidade faz com que se apreenda, mesmo que inconscientemente, a forma da narrativa, a estrutura das orações, a colocação das palavras. compreenda

A propósito, os artigos de opinião e os editoriais de jornais e revistas, por exemplo, são ótimos mecanismos para a observação e a aquisição do domínio das estruturas dissertativas.

Além, é claro, de serem uma excelente fonte para o enriquecimento do vocabulário e do senso crítico. Entretanto, é bom frisar: nada substitui a prática habitual da escrita.

Não há grandes segredos para se escrever bem, ainda que o propósito seja variado: artigos, reportagens, poemas, romances, peças processuais etc.

Se tiver empenho, esforço, disciplina e uma boa dose de paciência, tenderá a adquirir o controle da técnica redacional.

Sobre esse tema, podemos citar o ilustre escritor