até à imprensa de gutenberg

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Do rupestre ao alfabeto: escrita ideográfica e escrita alfabética
A narrativa inicia-se com a impressão, bem depois da criação do alfabeto, da escrita ou da fala, mas apesar da importância muitas vezes atribuída a Johann Gutenberg pela, então, criação da imprensa, não há nenhum ponto inicial onde se possa dizer que a história começa, é então necessário remetermo-nos para os primórdios da humanidade. Naquela época, as comunicações não eram imediatas como nos tempos atuais, mas chegou a todos os cantos do mundo.
As mais antigas formas de comunicação remontam-nos às pinturas rupestres que retratam a forma como os nossos ancestrais partilhavam as suas histórias e o modo de vida. Com o desenvolvimento e o passar do tempo, é inventada a escrita como forma de expressão, primeiramente através de formas elementares, posteriormente através da associação de imagens aos símbolos. Surge então na Mesopotâmia a escrita em forma cuneiforme e pouco depois os hieróglifos egípcios, pois era necessário administrar os palácios e templos e registar os impostos, as cabeças de gado, medidas de cereal, etc.
Desta forma esta escrita ideográfica, associada ao mundo bárbaro, iletrado e trivial, caracteriza-se pela diferença e inexactidão, singularidade e heterogeneidade onde se pressupõe uma informação vaga e de dimensão imaginária.
Baseado no alfabeto grego, que já havia tido origens a partir do alfabeto fenício, surge o alfabeto romano e vulgariza-se a escrita alfabética caracterizada pela repetição e exactidão, uniformidade e linearidade dos símbolos, para a obtenção de uma informação concreta.
Imprensa, Johann Gutenberg
A partir do século XV, o mundo descobriu novos mundos e a sede de notícias aumentou. Paralelamente, os homens redescobriam o seu lugar no mundo e a sua capacidade de nele intervir. Movimentos como o Renascimento, a par com as reformas religiosas e a prosperidade da Europa criaram as condições propícias ao aparecimento de uma nova forma de transmitir a informação.

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