Atuação do Psicologo na Vara da Familia

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Atualmente, após os Tribunais de Justiça de vários Estados brasileiros terem criado o cargo de psicólogo, havendo diversos profissionais que atuam principalmente com questões relacionadas ao Direito da infância e da juventude e ao Direito de família.
Apesar da atual compreensão sobre a abrangência desse campo e do considerável número de profissionais que nele atuam muitas vezes se percebe que o psicólogo jurídico, ao iniciar seu trabalho, não dispõe de conhecimentos acerca das peculiaridades que envolvem essa prática junto ao sistema de Justiça, além de não possuir muita noção de suas reais atribuições. Por isso torna-se mais simples entender que a ação dos psicólogos nos espaços jurídicos exige certo conhecimento da legislação e sobre questões tratadas nas diferentes áreas do direito. Como por exemplo, se forem chamados para atuar na área da família e for uma disputa de guarda, eles terão que analisar como são as famílias, discutir sobre a guarda e a situação dos genitores, discussões que não podem se restringir a práticas diagnosticas.
Constata-se que construir novas referências teóricas para um trabalho que na sua rotina cotidiana pode ser muito intervencionista na vida dos sujeitos é um desafio onde a ética profissional se impõe. Se este profissional atua considerando que trabalha com objetos ou com sujeitos, ou seja, anulando subjetividades ou levando sem conta sua existência. Sair do lugar de “técnico” ou de “perito” implica num exercício profissional crítico e na busca de alternativas. A mudança tem trazido à valorização do trabalho do psicólogo que se mostra de maneira objetiva pelo número crescente desses profissionais junto aos operadores do direito. Recorre-se aos psicólogos sobretudo nas situações difíceis e cuja solução não se tem parâmetros claros, o que certamente aumenta nossa responsabilidade.

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