atividades na mineracao
Introdução
1.1– CONSIDERAÇÕES INICIAIS
As atividades de mineração têm produzido uma quantidade considerável de rejeitos, materiais inerentes ao processo de beneficiamento do minério, que impactam diretamente, no entanto, o meio ambiente. Os volumes de rejeitos gerados estão associados à natureza e ao teor do mineral presente na natureza e às crescentes demandas de exploração.
Com as crescentes exigências ambientais nos processos de licenciamento e a necessidade de reduzir os impactos causados pelos sistemas de disposição de rejeitos, o aprimoramento das condições de desempenho e otimização das estruturas em operação torna-se extremamente necessário. Segundo Martin et al. (2002), todas as estruturas de disposição de rejeitos devem ser operadas por completo e com manutenções periódicas que garantam sua segurança. Além disso, a integridade física e ambiental deve ser mantida sempre, mesmo após o seu fechamento. Diante deste contexto e no sentido de reduzir os impactos sócio-ambientais de processos minerais, os profissionais que trabalham com projetos, implantação e operação de sistemas de disposição de rejeitos têm buscado novas metodologias de construção de barragens ou de disposição do rejeito, visando o maior aproveitamento das estruturas em operação. Com isso, os próprios rejeitos têm sido empregados na construção dos maciços, utilizados como fundação dos diques de contenção (alteamento pelo método de montante ou por linha de centro) e mesmo espessados ou filtrados para maximizar a capacidade dos reservatórios. As metodologias alternativas de construção dos maciços visam reduzir os custos de implantação e a exploração de áreas de empréstimo.
A preocupação de se obter um aproveitamento máximo da capacidade de estocagem das estruturas existentes tem conduzido estudos para entender melhor o comportamento do rejeito durante seu processo de deposição no reservatório, pelas técnicas de aterro hidráulico. Segundo Ribeiro (2000), o