Aspectos da Educação Inclusiva
Já na fase inicial a história da Educação Especial no Brasil é caracterizada por comportamentos de negligência, pois as abordagens clínicas se concentravam na deficiência e não nas potencialidades dos deficientes. Seja por preconceito ou pela organização social em que vivemos as pessoas com deficiência eram consideradas anormais.
Na antiguidade as pessoas “anormais” eram largadas nas ruas ou mortas por fugirem aos padrões comportamentais da época, passado algum tempo as instituições de caridade começaram acolhe-las por serem “filhas de Deus”, e este era acolhido por um ato de caridade em uma perspectiva assistencialista.
Foi na época Renascentista que houve uma mudança significativa, pois a deficiência passa a ser vista como uma doença, e somente ao final do século 18 foi possível as primeiras atitudes voltadsa para o atendimento psiquiátrico das pessoas com deficiência e após o século 19 houve o interesse de vários profissionais pelo estudo da deficiência mental, pois nesse momento iniciou-se o entendimento de que a deficiência é um estado ou condição e não uma doença e foi visto que era necessário ações especificas que viriam favorecer o desenvolvimento dessas pessoas.
Sendo assim a institucionalização da Educação Inclusiva ocorreu ao final do século 19 com atendimento paralelo ao sistema educacional geral, até que, por motivos morais, lógicos, científicos, políticos, econômicos e legais, surgiram as bases para uma proposta de unificação, mas vale ressaltar que tais modificações ocorreram de forma isolada, em graus e formas diferentes.
Os movimentos sociais pelos direitos humanos conscientizaram e sensibilizaram a sociedade sobre a marginalização dos indivíduos, o contexto alicerçou uma base moral para a proposta da integração escolar, além dos argumentos morais, existiram ainda fundamentos racionais das práticas integradoras, baseados nos seus benefícios tanto para os portadores de deficiências quanto para os colegas sem