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Tipos de bombas atômicas
Bomba suja
A bomba suja possui um princípio de funcionamento simples, como os explosivos convencionais (TNT- trinitrotolueno, por exemplo). Apesar de ser rústica e ter um baixo custo, a bomba suja combina uma certa destruição explosiva com danos radioativos.
A bomba suja não possui uma força destrutiva como as demais bombas atômicas, ela age através da expansão de gás (meio de propulsão para o material radioativo) sobre uma extensa área. Ao ser acionada, ela espalha o material radioativo na forma de uma nuvem de poeira, daí o nome “ bomba suja”. A poeira é transportada pelo vento, danificando uma área maior do que a da própria explosão.
Bomba de nêutrons
Talvez seja essa a menor de todas as bombas atômicas, é composta por um dispositivo termonuclear pequeno. A reação de fusão se dá através de elementos como níquel ou cromo. Nesse caso, os nêutrons gerados não são absorvidos pelo interior da bomba, eles escapam.
Os nêutrons, uma vez presentes na atmosfera, têm um grande poder destrutivo sobre organismos. Possuem alta energia e são capazes de penetrar tecidos vivos como nenhuma outra partícula.
Bombas de fusão nuclear
Como o próprio nome já diz, a reação que aciona esse tipo de bomba é proveniente do núcleo atômico. Os núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberar enormes quantidades de energia.
A bomba de fusão nuclear é a mais temida de todas, em razão de sua potência. É também conhecida como bomba de hidrogênio ou bomba termonuclear. Até hoje ela só foi usada em testes nucleares, um deles foi realizado pela União Soviética em 1961 e ficou conhecida como Tsar Bomba.
Bombas de fissão nuclear
Bombas que também utilizam de reações nucleares, neste caso, a reação acontece com pesados núcleos atômicos provenientes do elemento urânio ou plutônio. Quando o núcleo é desintegrado, o elemento se torna mais leve. A reação é possível a partir do bombardeamento do núcleo por nêutrons.
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