As políticas públicas de ensino médio integrado do governo

310 palavras 2 páginas
O presente trabalho tem como objetivo apresentar algumas reflexões iniciais a respeito das políticas públicas de Ensino Médio Integrado do governo Lula. Primeiramente, são discutidas as bases teóricas da concepção de Ensino Médio Integrado, quais sejam, as ideias de escola unitária, formação politécnica e omnilateral. Parte-se do pressuposto de que estas concepções não apenas servem à inspiração de metodologias de ensino, mas, sobretudo, exprimem uma determinada visão de mundo e projeto de sociedade, o que lhes dão significado fundamentalmente ético-político. Em seguida, busca-se apontar a problemática na qual as políticas acima referidas se inserem nos dias atuais, refletindo a respeito da revogação do
Decreto nº 2.208/97 pelo de nº 5.154/04 e os limites e as possibilidades que este último enseja.
Todavia, são evitadas as análises que procuram situá-lo na antinomia avanço/retrocesso.
Partindo da concepção gramsciana de Estado Ampliado, procura-se compreender este decreto como expressão de uma determinada correlação de forças e até onde a luta progressista conseguiu alcançar. Além disso, ainda no âmbito da problemática e à guisa de conclusão, o texto traz algumas ponderações que colocam a necessidade de analisar a forma e os sentidos pelos quais a concepção de Ensino Médio Integrado vem sendo tomada pelas políticas públicas de educação implementadas pelo MEC nos últimos anos.
Palavras-chave: Ensino Médio Integrado, políticas educacionais, politecnia.
A educação do trabalhador no Brasil tem se pautado, a partir dos anos de 1990, por reformas de caráter neoliberal que buscam ajustá-la às novas demandas do capital e a um modelo de desenvolvimento subordinado à hegemonia do capital financeiro. Este cenário toma forma na crise global do capitalismo que confrontou os padrões societários vigentes, caracterizados pelo modelo de acumulação taylorista-fordista. Tal crise compôs uma nova ordem mundial baseada na desregulamentação e

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