As novas tecnologias da informação e comunicação: ao serviço da intercompreensão na União Europeia
693 palavras
3 páginas
Aluna: Maristela Ribeiro Mafort Vasconcelos Resenha
CRUZ, Mário. As novas tecnologias da informação e comunicação: ao serviço da intercompreensão na União Europeia. Cadernos de Estudo. Porto: ESE de Paula Frassinetti. N.º 2 (2005), p.31-34
Em seu artigo “As novas tecnologias da informação e comunicação” CRUZ aborda como a União Europeia promoveu a intercompreensão entre países, povos e culturas que fazem parte da sua esfera comunicativa utilizando os recursos das tecnologias da informação e comunicação. O autor discorre sobre como a mobilidade on-line propicia ao estudante uma independência de tempo e de local para melhor adequar o estudo a sua realidade. Aponta também que tal modalidade de ensino pressupõe que o cidadão comum domine uma literacia ou multiliteracia eletrônica (letramento digital) capaz de lhe proporcionar uma comunicação síncrona mediada por computador.
Cruz alicerça seu trabalho através dos estudos de Cruz &Melo (2004), Harasin (1989), Keep (1991), Directorate General of Education and Culture (2003), Bryam (1997), Warschauer (1999), Council of Europe (2003), Soysal (1996),Audigier (1998), Ibidem (2003) e Van Berkel (1997).
O artigo é estruturado em três partes. Uma introdução e duas seções. Na primeira seção intitulado “Dos sistemas de ensino à distância ao novo papel do professor”, Cruz aborda alguns projetos de ensino a distância que foram adaptados pelas instituições educacionais e que promoveram o aparecimento de projetos telemáticos inter-escolas centrados numa dimensão europeia e intercontinental e não somente nacional. Entre eles o autor discorre sobre dois projetos que espelham o desenvolvimento de interlinguísticos e culturais que tem sido desenvolvidos na União Europeia: o eTandem Europe e o GALANET. O primeiro tem como principal objetivo chamar a atenção dos cidadãos europeus para a possibilidade de aprender uma língua ou várias e diferentes culturas através de um parceiro de estudo noutro país. O segundo