As mudan as no conceito de capacidade empresarial
O conceito de Capacidade Empresarial, segundo diversos autores – clássicos e contemporâneos – concorre na análise da evolução do papel dos empresários nos diversos contextos históricos. O quadro sintético apresentado a seguir ilustra estas mudanças a partir das referencias literárias dos diversos autores.
Referências sobre o conceito Capacidade Empresaria.
1.1 Visão clássica do empreendedor
1.1.1 Visão de Adam Smith
O senso comum visto como “real existente” no pensamento de Adam Smith era representado pelo ditado popular dos homens de negócio da época: “Todo homem tem ambição natural pelo lucro”; “Lei nenhuma prevalece sobre o ganho”; “O ganho é o Centro de Círculo do Comércio”. Reconhecendo os objetivos destes homens de negócio como díspares dos da sociedade em geral, o filósofo Adam Smith diz ser necessário desconfiar das exigências dos mercadores e dos manufatureiros, pois o interesse particular é sempre diferente do interesse público. Logo, segundo Adam Smith, quando estes mercadores representam seus interesses por intermédio da coisa pública, manifestando reservas de mercado pela proposição de novas leis e regulamento “esta deve ser sempre vista com maior desconfiança (SMITH,1843, p. 324)” O Pensamento de Smith percebia que o empresário proporcionava melhorias à comunidade em que influenciava, quando este não capturava a coisa pública em função dos seus interesses–escreveu:
“Cada indivíduo esforça-se por aplicar o seu capital de modo que a sua produção tenha o máximo valor. Geralmente não tem intenção de promover o interesse público nem sabe se quer em que medida o está a promover. Pretende unicamente a sua segurança, o seu próprio ganho. E assim prossegue, como que levado por uma mão invisível, na consecução de uma finalidade que não fazia parte das suas intenções. Na prossecução do seu próprio interesse promove frequentemente o interesse da sociedade de uma forma mais efetiva do que quando