as duas fases da historia
Segundo Luiz Carlos Bresser Pereira – Professor titular da Fundação Getúlio Vargas – a sociedade capitalista na qual vivemos pode ser vista sob vários ângulos.Em termos técnicos: o que sugere um capitalismo industrial ou pós-industrial;
Em termos de abertura de mercados: o que nos permite falar em globalização;
Sob o ponto de vista político: Estado democrático liberal ou Estado democrático social;
Em termos sociológicos: capitalismo profissional ou do conhecimento tecnoburocrático.
Desta forma podemos avaliar as fases da sociedade pré-capitalista e o capitalismo no século XIX, como capitalismo clássico ou liberal e no século XX, como capitalismo profissional.
Vamos começar falando sobre a filosofia da história que começou pelo iluminismo, onde a idéia fundamental era: “não se pode ser feliz numa sociedade injusta, sob um regime político opressor”. Mas a expressão clássica só foi encontrada com Marx e nas suas conhecidas fases da história: o comunismo primitivo, o escravismo, o feudalismo, o capitalismo, o socialismo e o consumismo.
Depois de Jean Batista Vico, Kant, Herdes e Hegel, Marx foi excessivamente abstrato às suas análises, pois classificava os modos de produção de acordo com seu grau de desenvolvimento tecnológico e com a complexidade de suas relações de produção que representavam um estágio superior em relação a outro estágio e que ficam cada vez mais distantes das comunidades primitivas.
Em “Critica ao Programa de Gotha (1875)”, Marx pressupõe: a sociedade comunista sucederia ao capitalismo. Para isso passaria por duas etapas: Etapa socialista: nela o poder seria tomado pelos menos abastecidos (proletariado), mas mesmo assim, o Estado ainda controlaria interesses e valores burgueses. O trabalhador ainda receberia por produtividade.
A igualdade prevaleceria, partindo do ponto em que cada um receberia pela sua produção. Marx achava desigual de qualquer forma, pois as diferenças eram claras