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Após a II Guerra Mundial a Ciência e Tecnologia começou a ser desenvolvida não só para a guerra, mas também para o bem-estar-social e para o desenvolvimento de cada nação individualmente. Com isso a engenharia e a química se tornaram pioneiras no que se entende por desenvolvimento científico-tecnológico. Com o passar dos anos o desenvolvimento tecnológico e científico vem sofrendo mudanças de forma aceleradas, pois foi a partir da segunda metade do século XX que a humanidade começou a acumular mais conhecimento e acelerou as transformações sociais. Com isso, começou a haver migrações dos campos rurais para as grandes cidades e metrópoles, gerando um crescimento desordenado na saúde, habitação, educação, e outro fatores. Sendo assim, pode-se observar que o comportamento dos seres humanos em sociedade não acompanha as aceleradas mudanças tecnológicas e que cada vez mais cria novas necessidades, tornando-se um processo irreversível, já que, apesar de grande parte da população nao ter acesso aos benefícios de seu desenvolvimento, não se pode deixar de considerar que o progresso tecnológico possibilita tornar a vida mais fácel e confortável (Geertz apud Carvalho, 1997).

A definição para ciência mais aceita pela comunidade científica é proposta pela UNESCO, que declara "a ciência é o conjunto de conhecimentos organizado sobre o mecanismos de causalidade dos fatos observáveis, obtidos através do estudo objetivo dos fenômenos empíricos". O desenvolvimento cientifico é concebido como um processo regulado por um rígido código de racionalidade autônomo em relação a condicionantes externos, tais como: sociais, políticos, psicológicos, entre outros, em que nas situações de incerteza baseiam-se em preditividade, da teoria e do explicativo, valorizando a simplicidade. Sendo assim, Japiassu (1981, p143) levanta a seguinte questão: qual ciência deixa de fazer apelo a certos valores e a certas normas éticas? Todo conhecimento deve ser objetivo. Segundo Bazzo,