Artigo ENG

A UHE DE ESTREITO E A DISPUTA PELO TERRITÓRIO DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS: O CASO DAS COLÔNIAS DE PESCADORES Z-14 E Z-107.

Nara Lopes de Melo
Graduada em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins - UFT e acadêmica do curso de especialização em Desenvolvimento Regional e Urbano pela mesma universidade
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Patrícia Rocha Chaves
Professora assistente do curso de geografia da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP e Doutoranda em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo – USP
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INTRODUÇÃO

Este artigo é parte de um Trabalho de Conclusão de Curso, que pretendeu discutir a relação da Usina Hidrelétrica de Estreito-MA (UHE de Estreito), com os pescadores. Sabemos que os impactos territoriais com a construção do reservatório da UHE de Estreito estão causando inúmeras mudanças, afetando a identidade territorial da comunidade local, principalmente no que se refere à relação com o rio Tocantins tanto na esfera econômica, como também cultural. Refletindo assim, como estão ocorrendo os impactos territoriais provocados pela construção da Usina Hidrelétrica de Estreito-MA, nas colônias de pescadores Z-14 de Filadélfia-TO e Z-107 de Carolina-MA.
Sabemos que os impactos territoriais com a construção do reservatório da UHE de Estreito estão causando inúmeras mudanças nesse território, afetando a relação da identidade territorial dos pescadores, principalmente no que se refere à relação com o rio Tocantins que é econômica, mais também é cultural.
Para fomentar esta pesquisa, buscamos analises do conceito de território e de camponês e a questão agrária no Brasil, buscamos a construção destes conceitos, nas perspectivas, de Raffestin (1993), e de Oliveira (2007), respectivamente. Como também teses e artigos que trabalham com a temática em destaque. Trabalhamos também, com estudos empíricos, onde a partir dessa podemos construir um perfil socioeconômico dos pescadores das colônias estudadas.

RESULTADOS