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No Brasil existe cerca de 165 milhões de pessoas que vivem em cidades, boa parte em regiões metropolitana, o que podemos observar é que esse crescimento leva também o crescimento urbano, trazendo mudanças econômicas, sócias e territorial além de trazer problemas culturais e ambientais para todos.
As mudanças urbanísticas fazem que se criem grupos sócio econômicos em que alguns são os com poder de aquisição maior e outros menos favorecidos, eles também são separados por cor, crença, gênero e ideologia religiosa fazendo exclusão dessas pessoas o que levam eles a abandonarem seu lar, em busca de um melhor reconhecimento tanto social quanto econômico, levando o crescimento da segregação espacial onde pessoas que não se adequam aos padrões altos que muitos dizem ser o melhor, o mais aquedado para viver e assim aumentando o capitalismo que cerca a séculos.
Mumford (1998, p. 19) relata que a aldeia “no meio de seus canteiros e campos, formava uma nova espécie de colônia; uma associação permanente de famílias e vizinhos, de aves e animais, de casas, silos e celeiros, tudo isso bem preso ao solo ancestral”, assim, esses novos hábitos e funções emprestaram sua contribuição à cidade, quando ela veio a surgir e “sem esse componente de aldeia, até a maior comunidade urbana teria carecido de uma base essencial de permanência física e continuidade social” (MUMFORD, 1998, p. 20).
Logo, o urbanismo é um elemento de importante transformação das cidades, promovido através de atividades próprias, destinadas a aplicar seus princípios e realizar seus fins, portanto é o “conjunto de medidas estatais destinadas a organizar os espaços habitáveis, de modo a propiciar melhores condições de vida ao homem na comunidade”. (MEIRELLES, 2009, p. 522).
A partir da década de 1960 o processo de industrialização passou a constituir a base econômica do país, intensificando a urbanização de todo o território nacional e o desenvolvimento das cidades. Nas décadas de 1980 e 1990 vários coisas