Arte no Rio Grande do Sul
Panorama Final da Disciplina
O INSTITUTO DE ARTES
Em 1908, Libindo Ferrás é designado a ser membro da Comissão do Instituto Livre de Belas Artes, aceitando permanece com o cargo entre professor e diretor até o ano de 1936, onde se reinstala no Rio de Janeiro. Nestes anos todos acontecem momentos importantes, tais como, a Fundação da Escola de Desenho, proposta por Libindo, o curso de Artes Plásticas, na época com três disciplinas e sete alunos matriculados. É formada a Pinacoteca, com 60 quadros na época. Francis Pelichek é nomeado professor da Escola para lecionar Noções de Pintura e Figura para o Curso Superior e Desenho de Gesso para o Curso Médio. Anos depois Francis Pelichek falece em Porto Alegre e João Fahrion o substitui, sendo importante na formação do Instituto. Sua formação no Rio de Janeiro trazia para Porto Alegre um pensamento menos acadêmico por ele já ser artista. Ângelo Guido e Fernando Corona, importantes professores do Instituto acabaram sendo mais conhecidos como professores do que como artista, Corona exemplar professor trazia junto a ele o seu mito de “Corona e suas alunas”. Ao contrário de Guido e Corona, Ado Malagoli e Aldo Locatelli se sobressaem no campo da pintura, Malagoli após vir de uma sólida formação na Escola Nacional de Belas Artes e Locatelli, principalmente por suas pinturas encomendadas. Ao comentar a formação centenária do Instituto de Artes partimos de dois marcos referenciais, o Salão Pan-Americano, na qual divide a história do IA em duas partes, e o Salão das Artes Visuais da UFRGS, em 1970. O Salão Pan-Americano que teve diversas programações como exposições e conferências trouxe a Porto Alegre comissões de artistas de muitos países da América Latina, como Argentina, Bolívia, Chile, entre outros países e estados do Brasil. O evento, considerado um sucesso, trouxe um marco para uma nova era do Instituto, pois após 20 anos no cargo de direção, Tasso