ARTE DICION RIO DE CONCEITOS HIST RICOS
“No pensamento ocidental, a Arte é a tradução material da beleza.” (P. 27)
“Já o belo designa tudo o que, cotidianamente, é captado pela nossa subjetividade e nos provoca emoção, levando-nos a um estado diferente de normalidade. Mas essa noçãode belo varia de acordo com o tempo, o espaço e a cultura, ou seja, o belo é relativo (...)” (P. 27)
“De qualquer forma, a noção de beleza deriva da noção de belo, assim como para a tradição ocidental, a Arte deriva da beleza.” (P. 27)
“Nesse sentido, para muitos pensadores, a principal tarefa da Arte é representar a beleza.” (P. 27)
“Outra noção bastante complexa é a de artista. Enquanto para alguns o artista é todo aquele que faz Arte, para outros, o artista é apenas aquele que elabora uma obra de Arte com consciência estética, ou seja, aquele que tem consciência que está construindo uma obra de Arte.” (P. 27)
- Até o Renascimento, o artesão era o artista.
“Só no Renascimento, retomando uma noção grega clássica, o artista se tornou um indivíduo que se definia como artista, e não como artesão: era o artista-gênio, uma celebridade valorizada justamente por produzir Arte.” (P. 28)
“A grande inovação do Renascimento no campo da definição do artista foi permitir a liberdade de criação àquele responsável pela elaboração da obra de Arte. O artista, então, possuidor da “inventio”, passou a ser capaz de produzir suas obras sem interferência. Surgiu daí o artista-gênio, o artista que muitas vezes era mais valorizado que a própria obra, como Da Vinci, Michelangelo, Rafael. Concepção que o ocidente possui ainda hoje.” (P. 28)
- A Arte é objeto de estudo da Estética e da História da Arte.
“No caso da História da Arte, desde o começo do século XX, a partir da obra de Heirinch Wölfflin, iniciou-se um estudo rigoroso da Arte a partr de sua forma e seus estilos.” (P. 28)
- Passou-se a analisar mais que apenas o temperamento do artista.
“Historicizou-se a análise da obra de Arte, criando conceitos como estilo nacional e o