arquitetura religiosa

Arquitetura Religiosa no século XVI

A arquitetura religiosa se iniciou no século XVI, com o padroado que propiciou as primeiras construções no litoral, que, devido a esse acordo entre poder político e religioso, possuíam caráter ambíguo.
A arquitetura dessa época expressava o que era denominado como “Renascimento tardio”, composto por torres sineiras, pedras de cantaria, naves laterais que eram transformadas em capelas, tendo seu interior, por vezes, ricamente adornado. As igrejas de São Roque e de São Vicente de Fora ilustram esta arquitetura.
As edificações religiosas ficavam em locais privilegiados das cidades, possuindo uma praça, na qual chegavam uma série de ruas, modelo este presente até hoje no desenho urbano das cidades.
Inicialmente as edificaçoes eram feitas em pau-a-pique com folhas de palmeiras e, posteriormente passaram a ser executadas em taipa de pilão e pedra caiada. No fim da primeira metade do século XVI, o governador Tomé de Souza trouze a colonia mestres, a fim de “solidificar” uma identidade arquitetônica da colonia, baseada no modelo italiano, entre eles, Francisco Dias, arquiteto responsável pela Igreja de Nossa Senhora das Graças em Olinda,Pernambuco. A igreja, assim como todas as outras construidas posteriormente, transmitiam simplicidade em suas formas, através das adaptaçoes das igrejas europeias.

Na capital, Salvador, foi construida a Catedral Basilica Primacial de São Salvador na segunda metade do século XVI. Executada em alvenaria, foi um dos polos de crescimento da capital.O revestimento da fachada e do interior é de pedra de lioz importada de Portugal expressamente para a construção.

Já no Rio de Janeiro, a Igreja e Mosteiro de São Bento, projetadas por Francisco de Frias Mesquita, possui em sua fachada um frontao triangular e, em seu interior, entalhes de diversos artesaos. O mosteiro foi tombado em 1938 e restaurado por completo em 1970.

Em Sao Paulo tem-se uma arquitetura com linhas simples, marcada pela ocupação