argumentaçao

Argumentação e retorica – como discurso argumentativo persuadir aquele ou aqueles que o ouvem ou leem-no – o auditório – na razoabilidade de uma dada tese, opinião ou ponto de vista. Para o conseguir, quem argumenta procura falar ou escrever de modo convincente, socorrendo-se de recursos vários que vão de estilísticos aos lógicos, passando pelo que se designa de figuras retoricas. Sendo a retorica um processo comunicacional no qual não se demonstra diretamente um ponto de vista, mas se opta por um caminho que implica persuasão, o recurso a figuras retoricas é frequente, com o objetivo de tornar mais interessante a comunicação, de a tornar mais compreensível e assim melhor persuadir quem ouve ou lê. Para conseguir persuadir o auditório, o orador precisa de preocupar-se com 3 aspetos fundamentais: passar uma imagem de credibilidade, levar em conta a sensibilidade do auditório a que se dirige, apresentar as melhores provas para suportar a tese que defende. Deve a apelar ao ethos, procurar fazer passar a confiança que se tem no orador para a mensagem que ele transmite; apelar ao pathos, tentar explorar as emoções e sentimentos do auditório, de modo a aumentar a disposição deste para aderir à , mensagem; apelar ao logos, considerar o conteúdo do discurso, apresentar claramente a tese e selecionar as melhores provas e razoes que a fundamentam.
Filosofia e democracia encontram-se ligados pois foi o ambiente de liberdade (de opinião e discussão ) instaurado pela democracia que tornou a filosofia possível. Todavia, desde cedo a filosofia entrou em “conflito” com a democracia. Na raiz desse conflito podem encontrar-se dois ideais diferentes: a busca da verdade entendida como verdade absoluta-pela filosofia; e a defesa da liberdade de opinião- defendida pela democracia. Desse conflito podemos aprender algo de interessante: talvez a filosofia tenha de ser menos ambiciosa no seu projeto de verdade absoluta e talvez a democracia deva acautelar-se das opiniões meramente