Ardis do capitalismo

1211 palavras 5 páginas
Capítulo II - Os ardis do capitalismo

Um dos pontos marcantes do século XIX foi o desenvolvimento do capitalismo industrial. As mudanças começaram a partir, principalmente, do final do Século XVIII.
O novo sistema de produção de riquezas transformou toda a visão de mundo que se tinha até então, pois as mudanças mais drásticas não se deram apenas nas relações comerciais, mas muito mais nas relações sociais.
O capitalismo trouxe no seu bojo uma nova realidade, mas com esta vieram a desigualdade social, a má distribuição de renda, e a exploração de trabalho. Muitas vezes famílias inteiras, inclusive crianças eram empregadas nas fábricas para que o rendimento salarial fosse maior. Houve dessa forma a exploração do trabalhador, que trabalhava via de regra até 14 horas por dia.
A desigualdade ficou cada vez mais evidente no fato de que quanto mais pessoas trabalhavam, maior era a produção, maior o ganho dos empregadores e menores as condições do trabalhador de usufruir do resultado de seu trabalho.
A busca por uma vida mais digna, fez com que houvesse um êxodo sem precedentes para as cidades, provocando dessa forma um colapso urbano. Havia uma oferta de mão de obra muito acima do que as indústrias poderiam absorver.
Com a ausência de investimentos em recursos de infra estrutura urbana os trabalhadores passaram a viver de forma subumana, já que os mesmos não tinham acesso a saúde, moradia, estudo, leis que lhes desse proteção. Vidas eram ceifadas pela falta de alimento, doenças, pelas condições de trabalho e pela insalubridade das moradias. Em geral, quanto mais numerosas fossem as famílias, mais mal alojadas elas estavam, e conseqüentemente mais expostas a todo tipo de doenças, como: varíola, disenteria, febre tifóide, tifo e o cólera.
O índice de mortalidade era alto, tanto na população jovem e adulta quanto na população infantil. Com a expectativa de vida muito reduzida. Foi diante dessa realidade que em 1832 o cólera dizimou 18 602 pessoas, vitimadas em

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