O ardis do capitalismo

São Paulo 2014
II
O ardis do Capitalismo
Retratação do capitalismo e avanço do movimento operário
O marco da história deu-se no século XIX com o desenvolvimento do capitalismo industrial, com a alteração de uma nova rede social de vida e trabalho. Seu progresso econômico, aquecimento de investimentos favorecia a burguesia que trazia um modo de produção antagônico, marca da desigualdade, da posse privada de bens, exploração da força de trabalho e empobrecimento da classe trabalhadora. No final de 1860 com a expansão capitalista as crises se sucediam, as classes trabalhadoras cresceram excedendo a demanda da mão de obra. Nos grandes centros industriais concentrava-se a população operária que sem emprego vive na miséria em uma vida sub-humana nas áreas da saúde, habitação, elevação de mortalidade infantil e adulta da população, instaurando assim um clima de guerra social alastrando por todo continente. Com a expansão do capital era necessário controlar também os movimentos operários que crescia com manifestações densas e consistentes contraria a classe dominante em face de seu poder e luxo de uma burguesia em plena ascensão econômica. A ordem social imposta pela burguesia apresenta sinais de enfraquecimento perde força na década de 1870 com união de sindicatos nacionais fortalecendo o combate da classe operaria pela luta e reivindicações de direitos, apoiado pelo Parlamento inglês com direito a livre associação, traçando um novo caminho revolucionário para constituição do proletariado como classe social organizada.
Com a consciência do proletariado como classe, a burguesia se vê na condição de reconhecê-los não só como classe social e sim politica, unida em busca de superar o isolamento, a alienação marcada pela exploração e desigualdade. Uma classe com luta, social, econômica transformada em uma politica de classes em que o cenário não era mais as grandes indústrias, mas sim a própria sociedade.
“segundo as palavras de Marx, apoiadas em um