aprovação automática no ensino fundamental

A baixa qualidade do ensino básico brasileiro, traduzida pelos altos índices anuais de repetência e evasão escolar, reflete os defeitos históricos da própria sociedade brasileira, que é excluída. Em pleno século XXI, estruturar uma escola republicana que seja realmente para todos, o que muitos países fizeram no século XIX, outros no século XX e o Brasil, infelizmente, não conseguiu até hoje,o que esta sendo um grande desafio.
O sistema de progressão continuada, que consiste na identificação das dificuldades de cada aluno no ano letivo e sua pronta resolução, de modo a evitar a reprovação, não significa aprovação automática. É uma alternativa que está sendo adotada por diversos países.
As melhores notas e os resultados mais efetivos obtidos no ensino básico foram observados exatamente entre os que adotaram o regime de progressão continuada. O percentual de repetência escolar brasileira é o segundo mais alto do mundo.A repetência tem um custo financeiro alto.Para cada ano repetido na escola, o custo da educação aumenta em pelo menos 50%.
É previsível que se pregue uma mudança na mentalidade brasileira que não concorda com a repetência. Desapegar-se de que a repetência afeta a autoestima das crianças,e ser uma das principais causas do baixo rendimento e da evasão escolar. Necessita-se idealizar um processo de acompanhamento contínuo dos alunos, a fim de que haja recuperação imediata, que se perceba a existência de problemas no aprendizado, e não uma aprovação imediata o que vem sendo realizado no Brasil.
Se com todo recurso destinada a construção de novas salas de aulas, fossem implantados no ensino de oito horas adicionais.Horas essas preenchidas por meio de convênios firmados pela atual gestão,com salões paroquiais, clubes de serviços, esportivos e sociais, entre outros, para oferecer atividade física, artística e musical às crianças.
Além disso, a educação básica precisa ter foco que garanta a qualidade do que se vai ensinar e de como se vai ensinar, acabando