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vro seis são expostos alguns argumentos que justificam a razão pela qual os filósofos devem ser os governantes da cidade: somente o filósofo conhece o ser e a verdade; ademais, é sincero, não é apegado aos bens mundanos; aprende com facilidade e possui harmonia interior. A este ponto, Adimanto faz uma objeção, ressaltando que os filósofos também são pessoas estranhas no parecer dos cidadãos. Em resposta a esta objeção, Sócrates observa que se isto acontece, primeiro, é somente nos Estados existentes, governados por demagogos e, segundo, é devido à influência dos sofistas no ambiente da formação do filósofo, pois este, não é em si malvado, porque mesmo a pessoa de natureza excelente pode sofrer influência se não for bem educada, deixando claro que nenhuma das constituições vigentes favorecem à filosofia. Somente a cidade ideal permite ao filósofo desempenhar sua função de governante. A educação dos filósofos deve focar a disciplina mais elevada, a qual tem por objeto o bem. Aqui inicia-se a exposição de densos conceitos e reflexões metafísicas, como o que gira em torno da ideia do bem. Para explicá-la, Sócrates faz uso de uma analogia baseada na luz solar. Introduz também o conceito de mundo sensível e mundo inteligível. Para Sócrates, a visão do bem situa-se no âmbito deste mundo inteligível. Prossegue em sua análise falando sobre os quatro tipos de objetos do conhecimento: as imagens, os objetos sensíveis, os conceitos científicos e as ideias. Os primeiros dois fazem parte do mundo sensível, os últimos, do mundo inteligível.

No Livro sete, como esclarecimento do complexo discurso do livro precedente, apresenta-se o mito da caverna, uma alegoria na qual alguém (o filósofo) se liberta da prisão do mundo sensível, conhece a Verdade do mundo inteligível e se vê, em seguida, no dever de voltar para libertar os que permaneceram na caverna. Após a apresentação deste mito, Sócrates desenvolve a ideia do tipo de educação que deve receber o filósofo para que chegue ao

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