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TERAPIA COMPORTAMENTAL Sabemos que, a intervenção pedagógica com os autistas consiste num quadro sério e complexo, pois lutamos na tentativa de tirar a pessoa autista do isolamento, trabalhando com suas dificuldades cognitivas, de comunicação e socialização.
A terapia comportamental tem suas raízes em estudos de aprendizagem baseados nos princípios da análise experimental do comportamento propostos por Skinner.
Segundo SCHWARTZMAN (1995, p. 180): “Estes princípios analisam as relações entre as ações do organismo e seu meio ambiente, salientando o papel crítico de condições antecedentes e conseqüentes ao comportamento para que haja aprendizagem, bem como os efeitos de diferentes tipos de conseqüências”. Conforme SCHWARTZMAN (1995, p. 186):
O terapeuta comportamental parte de um modelo psicológico e não médico para sua atuação frente aos mais diversos problemas clínicos, julgando inadequada a tendência de considerar todos os desvios da assim chamada normalidade – muito mais um conceito social e cultural – como “doença”, o indivíduo como “paciente” e a “terapia” um procedimento especificamente “médico”.
A terapia comportamental tem como base algumas considerações que norteiam as suas atividades ao estabelecer um plano de tratamento para os autistas: - quais as condições que irão melhor contribuir para o desenvolvimento da pessoa autista; - o que lhe permitirá adquirir uma maior autonomia e independência; - o que promoverá sua aceitação em lugares diferentes ao largo da vida e a interação mais eficaz e satisfatória com a sociedade em que esta inserido.
Estas considerações fazem com que o profissional leve em conta todos os aspectos da vida de seu aluno na análise da problemática apresentada, verificando sempre seu trabalho e sua postura, vendo que objetos e metas já foram alcançados.
A terapia comportamental se distingue em quatro fases de tratamento: a avaliação comportamental, a seleção de metas e objetivos, a elaboração de programas de tratamento