Análise

Após a leitura da notícia publicada na revista Caros Amigos, notamos há mais ênfase na ação negativa da policia, que causou vários problemas, como por exemplo, a agressão a jornalistas que estavam presentes no local, do que para a ação dos manifestantes. Começando pelo título da notícia, que acusa a polícia de ter abusado da violência para conter os protestos, até o texto que diz que “a cidade do Rio de Janeiro foi marcada por protestos e pela ação violenta da Polícia Militar”Durante a maior parte do texto não há presença de marcas linguísticas de distância, como por exemplo, “segundo ele”, “do seu ponto de vista” etc. Essa ausência induz ao efeito de adesão do discurso citado, ou seja, leva a entender que o jornalista partilha do mesmo ponto de vista do entrevistado, e faz com que o leitor também tenha esse mesmo ponto de vista. Já em alguns momentos, como por exemplo, no quarto parágrafo aparecem marcas linguísticas como: “Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo”, “diz o SJSP”, essas marcas servem para dar mais sentido de verdade ao texto e também para mostrar de onde está vindo essa informação.
Em todo o texto, notamos a presença de segmentos narrativos que se caracterizam pelo emprego de tempos verbais diferentes que denotam o acontecimento, o jornalista conta o acontecimento no passado e faz intervenções com verbos que estão no presente. Como por exemplo, o trecho que está no segundo parágrafo: “O protesto continuou até a Avenida 28 de Setembro - onde a polícia fez disparos de pistola contra manifestantes e os ameaçou - e terminou na Praça Noel Rosa. O movimento que carrega a bandeira do "Não Vai Ter Copa" promete novos protestos ao longo dos jogos que ocorrerão na capital carioca.”, notamos a presença de verbos no passado, quando ele relata o acontecimento, no presente quando fala da bandeira do “Não Vai Ter Copa” e também o verbo “ocorrerão, que está no futuro.
Além disso, também há a presença de segmentos