Análise semiótica

Blade Runner mostra um futuro dominado por grandes corporações, onde produzem seres artificiais chamados de Replicantes chegou a uma situação problemática. Na busca pela construção do ser perfeito, a Tyrell Corporation, grande responsável pela criação destes “andróides”, acabou dando origem a Replicantes com a capacidade de desenvolver sentimentos. Por causa desta “fragilidade” perigosa, seus produtos tem uma vida de 4 anos. Após isso eles morrem, não permitindo o desenvolvimento de pensamentos que poderiam os levar a um tipo de rebelião contra os humanos. A trama do filme acontece toda envolta da busca de cinco andróides da resposta para viverem mais, a busca pela vida mais longa se transforma na valorização da própria.
O filme tem um visual futurista com características fundamentadas no mundo real.

De acordo com o Filme, o futuro do planeta é sombrio e assustador. Com o crescimento descontrolado das grandes cidades, junto com à globalização e a destruição do meio ambiente, trouxe grandes alterações no clima e na sociedade, deixando assim o planeta um local frio, deteriorado e muito difícil de se viver. Uma cena que é interessante de se observar é a de um aparelho de leitura de íris dos olhos, sendo capaz identificar os replicantes Nexus 6. A presença do olhar no filme é marcante, não apenas pelo fato dos replicantes serem identificados através de sua íris, também pela cena de abertura do filme, que mostra um close-up dos olhos de Deckard contemplando o cenário sombrio de Los Angeles. Em sua íris se reflete a distopia da América. A imagem dos olhos é a expressão da "janela da alma". Esse ambiente da apoio para um pano de fundo para uma trama que traz questões profundas como a respeito da existência humana, gerando muitas discurssões filosóficas do tipo "O que é ser um humano? De onde viemos e para onde vamos?", a marcante frase de Roy no diálogo que tem com Deckard "Eu vi coisas que ninguém acreditaria. Todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como