Análise histórica e cultural de Dom Casmurro

Dom Casmurro é um romance de Machado de Assis do ano de 1899. Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Machado de Assis é considerado um dos grandes gênios da história da literatura, ao lado de autores como Dante, Shakespeare e Camões.
Esta é uma das maiores obras desse escritor, é considerada uma leitura bem complexa, e deixa grandes dúvidas para os críticos e para todos os leitores.
O livro tem um narrador em primeira pessoa, sendo este o próprio Dom Casmurro, que na verdade se chama Bento, e inicia o enredo explicando o porquê deste apelido.
Vindo da cidade para o Engenho Novo, onde ele morava, encontrou no trem da central um rapaz do seu bairro, que conhecia de vista, iniciaram uma conversa e ele, começou a recitar versos para o Bento, que cansado, fechou os olhos algumas vezes, o que fez com que o poeta parasse, guardando, então, seus versos no bolso. Bento acordado pediu que ele continuasse, mas chateado, além de não continuar, no outro dia começou a falar mal de Bento, apelidando-o então de Dom Casmurro, apelido que logo pegou já que os vizinhos não gostavam muito da maneira reclusa que ele vivia. Casmurro, nesse contexto significa exatamente, homem calado e metido.
Bento, leva a história para o ano de 1857, na Rua de Mata-Cavalos, onde ele morava em sua infância, com sua mãe Dona Glória, dois parentes dela, Tio Cosme e Prima Justina, e um amigo da família José Dias.
O garoto era fruto de uma promessa, já que antes de ele nascer sua mãe havia perdido o primeiro filho. Ela jurou que se desse à luz outra vez, este iria para o seminário.
Certo dia, Bentinho