Análise de uma Superquadra de Brasília

faculdade de arquitetura e urbanismo análise da superquadra norte 206

Alunos: Bruno Eduardo Moreira da Cruz e José Ribamar
Prof.ª Lúcia Helena
URBANISMO I
BRASÍLIA, 2009

INTRODUÇÃO
As superquadras residenciais de Brasília são hoje uma das características urbanísticas da cidade. Sua composição pode variar de quadra para quadra, assim como todo o trabalho de urbanismo nela aplicado. Porém, essa liberdade foi delimitada por Lucio Costa, já que no relatório do Plano Piloto, mais especificamente no artigo 16, ele nos da todos os parâmetros que obrigatoriamente deve ser seguidos, que assim está escrito em um dos seus trechos: “Dentro destas "superquadras" os blocos residenciais podem dispor-se da maneira mais variada, obedecendo, porém a dois princípios gerais: gabarito máximo uniforme, talvez seis pavimentos e pilotis, e separação do tráfego de veículos do trânsito de pedestres, mormente o acesso à escola primária e às comodidades existentes no interior de cada quadra (Fig. 8.”. Lucio Costa então nos dá dois pontos a serem seguidos no que tange a arquitetura e mais especificamente ao urbanismo da superquadra. O primeiro princípio, diz que o gabarito máximo que a arquitetura dos prédios residenciais tem que obedecer é de seis pavimentos mais o pilotis, pois como o próprio Lucio Costa explica, essa altura foi pensada para proporcionar ao morador na quadra, uma relação mais humana, mais proporcional, diferente dos grandes arranha-céus que compõem a paisagem urbana de cidades como São Paulo. O segundo princípio, tange ao urbanismo da superquadra, nos dizendo como deverá ser a composição viária, propondo a separação do transito de veículos do transito de pedestre, para que assim no interior da quadra, não cruzem carros, somente pessoas, visto que nesse mesmo interior encontram-se toda a parte de lazer e diversão. Fora esses parâmetros, também temos
Lucio Costa diz na primeira parte do artigo 16 do relatório do Plano Piloto: “Quanto ao problema residencial,