Análise de Teeteto Ensino médio

646 palavras 3 páginas
1. ASPECTOS HISTÓRICOS.
O diálogo “Teeteto” de Platão é um texto situado entre os diálogos de sua faze matura, em que seus textos têm maior complexidade, e tratam de temas de maior dificuldade. O fato curioso presente nesse texto de Platão é que nos textos de sua maturidade normalmente percebesse que ele não usa mais de diálogos aporéticos, mas sim de textos explicativos teóricos, porém, esse texto de Platão volta a ter esse aspecto, tendo em vista que o tema do conhecimento por ele tratado ainda não está definido.

2. O DIÁLOGO.

O diálogo está ambientado em dois momentos, primeiramente vamos que estão conversando “Euclides” e “Terpsião”, em que estão falando sobre “Teeteto”, até que Euclides pede para um de seus escravos contar-lhes a historia do encontro entre Teeteto e Sócrates. É então que começa o segundo momento e de maior importância para o texto, onde será apresentado o dialogo entre os dois, Teeteto e Sócrates.
De inicio vemos que Sócrates chama seu interlocutor para a discussão devido a grandes recomendações feitas por seu amigo Teodoro, que havia dito a Sócrates várias qualidades do jovem Teeteto. Sócrates ao chamar o garoto para uma discussão pede que ele esforce-se ao máximo para responder as questões que seriam colocadas, tendo em vista que tinha grandes expectativas sobre o jovem.
O filósofo visando testar a racionalidade do jovem propõe um jogo feito por crianças, um jogo de perguntas:
[...]Quem errar ou atrapalhar-se,
Como burro irá assentar-se, à maneira do que dizem as crianças no jogo de bola; quem não cometer nenhum erro, será rei e ficará com o direito de apresentar-nos as perguntas que entender. Por que não respondeis? Espero, Teodoro, que o meu amor às discussões não me torne importuno, pelo desejo de estabelecer entre nós um diálogo capaz de deixar-nos íntimos e apertar mais os laços de amizade[...]

Com isso Sócrates buscaria além de conhecer melhor as ideias do jovem rapaz, mas também poderia corrigi-lo se estivesse errado,

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