Análise de mucosa bucal

os caras pintadas Milhares de estudantes de Rede pública e de escolas particulares da zona sul enchiam a avenida Rio Branco cantando e batendo palmas:''um,dois,três,quatro,cinco mil...Está renascendo o movimento,estudantil''.As faixas e cartazes empunhados pelos jovens exigiam verbas para a educação e a renúncia de políticos e autoridades,corrúptos. Os lábios adolescente entoavam canções inrreveretes e debochados:
''Ai,ai,ai,ai...Empurra o homem que ele cai''. Rômulo,um rapaz que se destacava na multidão pelo brilho de seus cabelos cor de fogo,era um dosmais atuantes.
Vice-presidente do grêmio estudantil de sua escola e membro da união Brasileira dos estudantes Secundarista,parecia um mosquito elétrico.Não parava um minuto de incentivar os colegas,enquanto percorria empassos largos a avenida colorida de cima a baixo,entregando panfletos aos populares,postados nas calçadas. De repente,seus olhos cruzaram-se com os de uma morena,linda.Uma adolescente,de bermudas,tênis e mochila às costas.Mas essa menina de cabelos longos e lisos como os de uma Ìndia tinha um comportamento diferente das outras.aparentava ser extremamente tímida e ao contrário da maioria dos entusiasmados garotas caminhava sozinha,rente ao meio-fio,como se estivesse assustada com aquela agitação. ---Oi--disse Rômulo,entregando-lhe um folheto. ---Oi-respondeu ela. Você não quer me ajudar a distribuir um pouco?perguntou,mostrando-lhe a pilha de papel que carregava nas mãos. A garota sorriu e,sem dizer nada pegou um punhado da papelada.Rômulo agradeceu e prosseguiu seu caminnho,percorrendo as alas dos caras-pintadas,tarefa que lhe cabia por ser um dos organizadores do movimento. Depois,regressou,procurando a menina no meio da multidão.A praça fervilha de gente,que se acotovela junto ao carro de som,estacionado nas iimediações da biblioteca Nacional. --Acabou?--perguntou a garota,vendo algumas pessoas