Análise da fotog. de "o auto da compadecida"

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Introdução Este exercício trata da análise da direção de fotografia do filme O auto da compadecida. Serão destacados principalmente os planos, movimento de câmera, equilíbrio e cor. Estes itens serão analisados através de cenas e trechos escolhidos do filme apoiados em elementos discutidos em sala de aula.

O filme

O Auto da compadecida foi dirigido por Guel Arraes e teve direção de fotografia de Félix Monti. O filme conta uma história que se passa no sertão da Paraíba, no vilarejo de Taperoá, local semi-árido. Retrata a vida de dois nordestinos que andam pelas ruas sem destino (João Grilo e Chicó), onde preparam inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro, provocando confusões pela esperteza de João Grilo, um nordestino inteligente que faz de tudo para conseguir aquilo que almeja. Junto com o covarde Chicó, eles tentam enganar a todos, principalmente os poderosos da comunidade. Apesar de ser uma comédia, essa trama não trata o nordestino de maneira caricata e estereotipada.

A análise O filme é uma produção híbrida: feito inicialmente para a televisão e depois remontado para o cinema, mas, preservando a estética televisiva e se aproximando da linguagem das telenovelas. É o que percebemos pela utilização demasiada de planos fechados, cortes e cenas rápidas que são comuns na teledramaturgia brasileira e que a Globo Filmes transporta para suas produções.

A narrativa tem início com os personagens Chicó e João Grilo sendo apresentados em plano aberto de maneira rápida, embora, em todo filme, irão predominar as tomadas mais fechadas. Caso contrário (planos mais abertos), quando exibido na televisão (já que o filme foi originado de uma minissérie) detalhes da ação ficariam quase imperceptíveis. Com relação à composição, ela se apresenta de maneira equilibrada durante a maioria das cenas, pois a produção é dirigida ao grande público e não havia interesse em fazer composições mais elaboradas que obrigasse o telespectador a uma

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