Análise bioenergética

Índice 1 – Introdução 3 2 - Enquadramento teórico 2.1 - Perspectiva Histórica 4 2.2 - Princípios Bioenergéticos 7 2.3 - Caracterologia Bioenergética 8 2.3.1 - Carácter Esquizóide 9 2.3.2 - Carácter Oral 9 2.3.3 - Carácter Masoquista 10 2.3.4 - Carácter Psicopático 10 2.3.5 - Carácter Rígido 11 3 - Implicações Terapêuticas 3.1 - O Corpo em Terapia 12 3.2 - O Papel do Terapeuta 13 4 - Caso Clínico 14 4.1 - Identificação 14 4.2 - Motivo da Consulta 15 4.3 - Anamnese 15 4.4 - Diagnóstico 17 5 - Considerações Finais 18 6 - Referências Bibliográficas 20
1 – Introdução

Através das revisões bibliográficas, pode ser possível uma melhor compreensão da expressão no corpo dos conteúdos emocionais. O corpo muitas vezes padece por não termos condições de lidarmos com as emoções, tornando-se um acumulo de energia, que não tem descarga, criando-se assim tensões musculares.
Sigmund Freud foi o pai da psicanálise. Wilhelm Reich, psicanalista que viveu de 1897 a 1957, introduziu na psicanálise a observação do corpo e também formulou propostas práticas de intervenção social. O médico americano Alexander Lowen (1910 a 2007), discípulo de Reich, complementou, acrescentou, modificou questões e formulou outros constructos teórico-práticos, denominando a sua escola de Análise Bioenergética.
A Terapia bioenergética é uma psicoterapia psicodinâmica que aborda os problemas psicológicos através de uma combinação integrada do trabalho com o corpo e com a mente, e de base psico-desenvolvimental, parte do pressuposto que todos os conflitos e traumas desenvolvimentos durante a infância, influenciam e afectam a auto-percepção adulta, as atitudes e os comportamentos, comprometendo a qualidade de vida relacional do sujeito (Lowen, 1975).
Lowen (1975) considera que os conflitos e os traumas afectam tanto os processos a nível do pensamento como também o corpo, ou seja, fundamentando-se numa estreita correlação entre a mente e o corpo, a bioenergética