Antígona

Sófocles. Antígona. Tradução J. B. Mello e Souza. Fonte digital, eBooksBrasil.com, 2005.

A peça escrita por Sófocles é uma tragédia grega que foi utilizada para debater sobre a opressão além de servir como exemplo para diversos conceitos de direito.
Antígona era filha de Édipo e Jocasta e irmã de Ismênia, Polinice e Eteócles. Após a morte de Édipo, Creonte assume o poder. Polinice tenta destruir Tebas (cidade onde Creonte havia se tornado rei) enquanto Eteócles defende a cidade onde ambos acabam morrendo.
A história então tem início com o retorno de Antigona a cidade quando ela é informada quanto ao decreto de Creonte. Creonte havia declarado que Eteócles seria enterrado com as honras do reino, mas Polinice não teria direito a sepultamento uma vez que traiu o reino.
Antígona resolve enterrar o corpo de seu irmão mesmo correndo risco de morte ao ir contra o decreto de Creonte, enquanto sua irmã, Ismênia, prefere acatar as ordens do rei.
Um grupo de guardas informa Creonte que o corpo de Polinice foi sepultado por Antígona e surpreendem-na ao conseguirem apanhá-la e entregá-la ao rei onde assume ter desacatado sua ordem e assim tem que cumprir sua penitência. Antígona é mandada para uma caverna isolada onde não pode ver e nem falar com ninguém.
Hemón, noivo de Antígona e filho de Creonte, tenta convencer o pai a soltá-la utilizando a razão. Porém, sem sucesso ela teve que cumprir sua penitência.
Após escutar o conselho de Corifeu e Tirésias, Creonte resolve absolver Antígona, porém, ao entrar na caverna viram que ela se suicidou. Hemón, diante da cena, se mata e sua mãe, desestabilizada com tudo, acaba se suicidando também.

CONSIDERAÇÕES:
O livro é trazido em forma de narração muito bem organizado e estruturado. Pode-se analisar no comportamento de Antígona um conceito jurídico.
O jusnaturalismo, isto é, o direito natural, é o direito do que é justo. E Antígona ao ir contra o decreto do rei por quer sepultar seu irmão, demonstra este princípio,