ANTROPOLOGIA

A padronização do temperamento sexual:
Fizemos um estudo baseado nos capitulos 17 e 18 do livro Sex and Temperament in Three Primitive Societies (1935) de Margaret Mead, Antropóloga e que realizou várias pesquisas de campo com foco no comportamento sexual e a influência da sociedade, fez pesquisas com crianças e adolescentes. O capitulo 17 trata da padronização do temperamento sexual, onde a autora realizou a pesquisa de campo com três grupos sociais: Arapesh, Mundugumor e Tchambuli, como eram tribos isoladas facilitavam a observação da relação do temperamento e o sexo do indivíduo.
Os Arapesh possuem temperamentos não agressivos e são cooperativos e suscetíveis as necessidades alheias, maternais em seus aspectos parentais e feminino em seus aspectos sexuais. O ideal Arapesh era um homem dócil e suscetível, casado com uma mulher dócil e suscetível, ou seja, desde o nascimento os integrantes da tribo eram condicionados a agirem de forma amorosa, compreensiva e cooperativa.
O segundo grupo estudado Mundugumor, homens e mulheres se desenvolviam como individuos implacáveis, agressivos e positivamente sexuados. Com o mínimo de aspectos maternais e carinhosos em suas personalidades.
Na terceira tribo dos Tchambuli ocorre uma inversão de atitudes sexuais ( comparadas ao nosso padrão), onde o homem é a pessoa menos responsável e emocionalmente dependente, diferentemente da mulher que atua como um ser dirigente, dominador e impessoal.
Atitudes temperamentais, onde rotulamos ser femininas como por exemplo: passividade, suscetibilidade e disposições maternais, e outras podem ser determinadas como atitudes masculinas em uma determinada tribo, portanto não nos resta considerar aspectos de comportamento ligados ao sexo.

O material sugere a possibilidade de afirmar que muitos, senão todos, traços de personalidade que chamamos de masculinos ou femininos apresentam - se ligeiramente vinculados ao sexo quanto as vestimentas, às maneiras e à forma do penteado de uma