antropologia

Moralista
Consumo responsável por todas as mazelas sociais
Consumo como superficialidade, banalidade ou perigo
Naturalista (ou Determinista)
Consumo como algo ligado à “natureza humana”
Consumo moderno (escolhas) como continuidade de “necessidades básicas”. Escala universal de necessidades e escolhas.
Hedonista
Equaciona consumo apenas com sucesso, felicidade etc.
Consumo visto pelo prisma publicitário
Utilitária
Consumo como questão prática de interesse empresarial

Início de conversa
A perspectiva antropológica pretende evitar o julgamento e a condenação moral do consumo.
O consumo, do ponto de vista antropológico, não é um fim em si mesmo. Ele é sempre uma forma de mediação – construção de identidade, exclusão, inclusão, expressão de aspirações, desejos, afetos, etc.
As pessoas querem comunicar algo através do consumo.

Então...
O foco da Antropologia do Consumo é acentuar a dimensão cultural que atravessa as práticas de consumo. Uma visão menos economicista e utilitarista do consumo.
Para a Antropologia, o consumo tem que ser entendido como um processo sociocultural.
Os consumidores não são apenas indivíduos que vivem, agem e pensam isoladamente. Como seres sociais, eles estão conectados a diversos grupos e redes de relações sociais.

O consumo é um processo integrado a outras práticas sociais.
Os produtos e serviços não são lançados num vazio ou “vácuo” cultural.
Os produtos são reapropriados e ressignificados pelos consumidores segundo suas lógicas culturais.

Há uma racionalidade cultural no consumo. Caso contrário, como explicar que: uma pessoa que ganhe dois salários mínimos por mês compre um aparelho de TV ou de celular mais caro da loja?

Consumismo: consumir em função de algo que se busca e que nunca é completamente atingido ou satisfeito – o prazer, a felicidade.

Consumo Tradicional
Hedonismo baseado em sensações decorrentes das experiências e da quantidade de prazer que elas proporcionam.
Consumo Moderno