antropologia

Escola evolucionista.

Antes de qualquer coisa é importante ressaltar duas informações: primeiramente, o interesse pela idéia da evolução humana existe desde às mais remotas épocas da antigüidade; um segundo dado é que o século XIX, no qual surge a Antropologia, estava impregnado da idéia evolucionista.
As elucubrações antigas acerca da origem, do movimento e da transformação das coisas já existiam nos pensadores antigos. Dois modos de entender o curso da história humana se destacam: A idéia do progresso negativo, de natureza saudosista, que acreditava na decadência da espécie humana de um estado esplendoroso inicial, onde se inclui a crença judaico-cristã no paraíso terreno. A outra idéia afirmava o progresso otimista da humanidade, segundo as visões, poética e filosófica primeiramente na Grécia e depois em Roma, tendo como exemplos: Hesíodo e Lucrécio.
No entanto, para chegar ao nível que chegou no século XIX, a teoria evolucionista foi decisivamente influenciada tanto pelo avanço da investigação científica, sobretudo da Biologia, quanto pela filosofia iluminista. De maneira geral, os estudiosos passaram a acreditar na capacidade humana de superação dos entraves ao seu progresso físico e cultural.

Provavelmente tenha sido o biólogo Monet de Lamarck o fundador da teoria da evolução. A tese principal de seus estudos afirmava que a função cria o órgão. Ele foi sucedido em suas idéias por Charles Darwin, antropólogo, que publicou o livro, A origem das Espécies (1859), no qual enfoca os temas da seleção natural e sobrevivência dos mais fortes.
Sob profunda influência da conjuntura cintifico-economico-politica, a Antropologia do século XIX nasceu dentro de um clima otimista quanto ao estudo da realidade humana. Sua preocupação principal era descobrir as leis gerais do progresso humano, segundo o método de análise do passado com o fim de obter subsídio o comportamento da história humana para o futuro.

É necessário dizer que a teoria evolucionista da época é