Antropologia

735 palavras 3 páginas
Uma abordagem do capítulo 3 Os outros e os outros do livro Antropologia e Comunicação: Princípios Radicais de José Carlos Rodrigues

No texto Homens e crocodilos, a partir da afirmação de Claude Levy-Strauss de que “o mundo começou sem o Homem e terminará sem ele”, o autor José Carlos Rodrigues nos propõe uma reflexão sobre aquela que tem como papel a principal alavanca da antropologia: a relativização. Seria a relativização capaz de mostrar o Homem como uma função a mais de outras funções maiores, mais totais, sem por fim a si própia? Deixaria ele de ser mais importante por perceber-se parte de uma totalidade maior como o Cosmo?
O micro
O Homem com sua lente de microscópio, não se contenta em olhar somente o global, mas também o micro. Esforça-se em mostrar os “todos” como efêmeros que, para ele, são resultados dos “todos”, arquitetados em mentes inteligentes que pensam as várias formas imagináveis de mundo. São totalizações artificiais que podem muito bem se dissolverem com abalos das visões e critérios a partir dos quais foram criadas.

O macro
Um cientista, através de sua visão macroscópica , certamente inseriria o homem, como sendo mais um todo dentro de tantos outros de uma totalidade universal. O mundo já existia há muito tempo antes do aparecimento da espécie humana. O cientista Carl Segan propôs um “Calendário Cósmico”, que reduziria toda a criação do universo, desde o possível “big-bang” aos dias atuais, no espaço de 365 dias do nosso calendário cristão. Nele, somente nos últimos minutos, teria surgido o homem. Do meio das transformações, o Homem resultaria como mais uma das funções possíveis. De modo que o mundo poderia existir sem ele, como fez durante a maior parte de sua história.
O Homem é incomensuravelmente grande por sua complexidade singular; sua capacidade de criar mundos novos. Ao mesmo tempo em que surge no último minuto do calendário cósmico, é ele quem sabe disso e não o cão ou o gato ou mesmo o crocodilo. É o Homem quem estuda e

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