Antimonio
O antimónio, na forma do seu sulfureto natural, era já conhecido na Antiguidade sendo usado como cosmético e fármaco. O Antigo Testamento refere o seu uso por Jezebel como um cosmético para os olhos. As mulheres egípcias também adornavam os olhos com o sulfureto de antimónio, o que é evidenciado pela sua presença em artigos encontrados em túmulos antigos.
História
O antimónio, na forma do seu sulfureto natural, era já conhecido na Antiguidade sendo usado como cosmético e fármaco. O Antigo Testamento refere o seu uso por Jezebel como um cosmético para os olhos. As mulheres egípcias também adornavam os olhos com o sulfureto de antimónio, o que é evidenciado pela sua presença em artigos encontrados em túmulos antigos.
Plínio, nos seus escritos no primeiro século, descreve sete fármacos que podem ser obtidos a partir do stibium (sulfato de antimónio). O antimónio metálico aparece mencionado nos primeiros trabalhos de Dioscorides, também do séc I D.C.. A arte de produção de antimónio metálico era bem conhecida no século XVII: a sua preparação foi descrita por Basil Valentine na sua obra "O carro triunfal de antimónio", provavelmente escrita em 1350, mas publicada em 1604.
Libavius descreveu, em 1615, o uso de ferro para reduzir a stibnite directamente em antimónio metálico. Lemery, no seu livro "Curso de Química" publicado em 1675, também descreve alguns métodos para a sua preparação. Não há dúvida que o metal era bem conhecido pelos artesãos da Idade Média.
O nome antimónio foi obtido do termo latino antimonium, que surgiu pela primeira vez numa tradução latina da obra de Ceber.
O antimônio era conhecido pelos chineses e babilônios desde 3.000 a.C. O sulfeto de antimônio foi empregado como cosmético e com fins medicinais.A história do símbolo do antimônio, e a sua relação com o seu nome "estíbio", é longa: o nome copta do pó cosmético de sulfeto de antimônio foi tomado do grego e depois passou ao latim, resultando o nome stibium. O químico Jöns