antiginastica
Thérèse Bertherat, que criou a antiginástica nos anos 70, escolheu o termo antiginástica® na época da anti-psicanálise. Não porque ela quisesse denegrir a ginástica tradicional, mas porque considerava que certos exercícios, como, por exemplo, aqueles que forçam a inspiração ou que projetam a coluna vertebral para trás para liberar a caixa torácica, só agravavam os problemas do diafragma e da coluna vertebral. Antiginástica é um trabalho corporal que visa aliviar, por meio de movimentos precisos, uma série de tensões acumuladas ao longo da vida do indivíduo e refletidas por crispações, dores, atrofias e deformações. Com o método, ganha-se consciência de todos os movimentos do corpo, “recuperando-se” a musculatura em qualquer momento da vida.
Andréa Cardoso e Rejane Benaduce foram as primeiras profissionais brasileiras formadas por Thérèse Bertherat para trabalhar com essa técnica corporal. As duas, que atuam em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente, são as responsáveis pela formação de novos professores, com a supervisão pessoal de Thérèse Bertherat. Ser um profissional de Antiginástica requer um diploma obtido após três anos de prática pessoal, seguidos de três anos de formação e de estágios regulares de reciclagem.
A primeira turma formada no Brasil por Rejane e Andréa se compõe de seis profissionais, atuando em diversas localidades do país. São elas: Daniela Barbosa (Alphaville e Perdizes – São Paulo), Maria Amélia A. Cardoso (Campinas e Vila Mariana – São Paulo), Aglaia Azevedo (Florianópolis – SC), Anna Basevi (Humaitá – Rio de Janeiro), Isabel Cristina Pinto (Barra da Tijuca – Rio de Janeiro), Isabel Nabuco (Brasília – DF).
Além da Federação Internacional de Antiginástica, que tem como presidente Thérèse Bertherat, há no mundo quatro associações de Antiginástica: no Brasil, Espanha, França e Itália.
Thérèse Bertherat escreveu vários livros sobre o assunto, todos publicados em português pela editora Martins Fontes. Seu primeiro