Antidepressivos

1652 palavras 7 páginas
Psicofarmacologia de antidepressivos: A eficácia e os efeitos secundários de fármacos antidepressivos no organismo.
Introdução:
Desde 1950, consistente evidência tem sido obtida acerca da efetividade do tratamento farmacológico nas depressões. Os medicamentos antidepressivos têm reduzido a morbidade e melhorado o desfecho clínico de milhares de casos de depressão em todo o mundo.
Apesar do grande avanço nesta área e do desenvolvimento de novas classes de agentes antidepressivos, os profissionais envolvidos com o manejo desses pacientes ainda se defrontam com algumas dificuldades. Infelizmente cerca de 30% a 40% dos enfermos não respondem adequadamente ao tratamento inicial e podem levar cerca de seis semanas para caracterizar que um determinado medicamento não é efetivo para aquele caso (Doris et al., 1999). Com isso, vários pesquisadores têm buscado identificar preditores clínicos eficientes para uma boa resposta ao fármaco a ser escolhido, o que poderia evitar a exposição do paciente a um longo período de terapia baseado na tentativa e erro, bem como reduziria a chance de grandes reações adversas.
Evidências oriundas de observações em famílias com múltiplos portadores de depressão apontam que fatores genéticos exercem relevante papel na resposta aos medicamentos antidepressivos ou na intensidade dos seus efeitos adversos (O'Reilly et al.1994) e, nesse caminho, a farmacogenética surgiu como uma nova ferramenta diagnóstica que se propõe a buscar informações genéticas para subsidiar e guiar decisões da farmacoterapia e com isso melhorar o desfecho clínico com decisões clínicas personalizadas (Catalano, 1999)
• Farmacocinética
Os dois principais grupos de fármacos, os antidepressivos tricíclicos e os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (SSRIs), são igualmente eficazes.
São denominados tricíclicos pelo fato de apresentarem na estrutura um núcleo com três anéis, estreitamente semelhantes às fenotiazinas; podem ser do tipo aminas secundária ou

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