Anarquismo

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ANARQUISMO
O anarquismo tem adeptos já na Grécia antiga, no séc. V e VI a.C., com os filósofos chamados cínicos – para os quais deve-se viver de acordo com a natureza, sem a preocupação de obter bens, respeitar convenções ou submeter-se às leis ou às instituições sociais – , os estóicos – exaltavam as virtudes morais e preconizavam, também, a vida espontânea de conformidade com a natureza – e o epicurismo – que exaltava o prazer individual e conseqüente recusa às imposições sociais. Outra manifestação anarquista é encontrada no cristianismo, apontando-se nos próprios Evangelhos inúmeras passagens que foram interpretadas como claras condenações do poder de uns homens sobre outros. Outra manifestação anarquista, de pouca expressão prática, é o chamado anarquismo de cátedra, que se limita a negar, teoricamente, a necessidade e a legitimidade do poder, admitindo-se apenas como um fato, mera expressão de superioridade material.
A mais importante expressão do anarquismo foi o movimento que, com esta denominação, surgiu mesclado com o movimento socialista no início do séc. XIX. William Godwin, Max Stirner (Johan Kasper Schmidt), Pierre Joseph Proudhon, Mikail Bakunin, Piotr Kropotkin são os teóricos que mais influenciaram nesse movimento.
Contra o anarquismo, muitos autores reconhecem o poder como necessário à vida social. Muitos argumentam que sempre houve uma forma de poder, sejam homens que tinham o poder por serem mais fortes, mais aptos fisicamente (mais tarde com a exaltação dos guerreiros por serem mais fortes), ou por indivíduos de maior capacidade econômica.
Surgem, então, novas formas de atuação do poder e novos critérios para a aferição de sua legitimidade. Já nas sociedades primitivas, em conseqüência da tendência do homem para aceitar a presença de um sobrenatural sempre que alguma coisa escapa a sua compreensão ou ao seu controle, fora admitido um poder desprovido de força material, reconhecendo-se como fonte do poder uma entidade ideal. Entre os

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