Anarco capitalismo

CAPÍTULO 11.
EXISTEM RAZÕES PARA O SUICÍDIO?
Segundo o dicionário suicídio é “sm (lat sui+cídio) 1 Ação ou efeito de suicidar-se. 2 Ruína ou desgraça, procurada espontaneamente ou por falta de juízo.”, mas a questão epistemológica que esse assunto envolve é muito mais profundo que uma mera definição. Na essência do assunto, a suicídio é considerado um ato extremo, deliberadamente terminal, é uma ação reflexiva, pois a conseqüência põe fim ao executante.
Os suicídios não devem ser conceituados da mesma forma, considerado como “suicídio verdadeiro” estão ligados a problemas financeiros, um exemplo é a crise de 29 no estado unidos que com a bolha imobiliária, muita pessoas cometeram suicídio por terem perdido tudo, os problemas familiares de relacionamento com outras pessoas, por exemplo amantes que se desentende e por se sentirem abandonados se matam, e distúrbios mentais como pessoas esquizofrênicas que tem ilusões que os perturbam até cometer um loucura. Em outro caso do suicídio falamos da “eutanásia voluntária”, é caracterizada quando há alguém em fase terminal ou em estado de saúde muito precário, completamente impossibilitado de exercer ações minimamente essenciais as suas necessidades como ser humano, que esteja sob fortes dores e sem possibilidade de melhora. Essa pessoa em profundo desespero intercede para que outro agente ponha fim no seu sofrimento com o advento da morte (exemplo).
Para entender a profundidade da decisão de tirar a própria vida, e se tal ação é imoral ou não, é necessário entender primeiramente as teorias morais que embasam a sociedade e que procuram responder questões como essas. As mesmas situações podem ser interpretadas de forma diferente, para Hume, por exemplo, os seres humanos subjugam sua moralidade pela emoção, a razão serve para sinalizar situações prazerosas de não prazerosas. As ações morais para Hume são as que são aprovadas mais facilmente pela maioria dos seres humanos, deste modo todos teriam um “impressão individual do