Anamnese

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A Idade Média foi avassalada por instabilidade, guerras, fome e epidemias devastadoras como a Peste Negra, Sífilis e Gripe.
Os maiores avanços da medicina na Idade Média foram a regulamentação do ensino e da profissão, o desenvolvimento das ideias sobre o contágio, adopção de medidas sanitárias e fundação de instituições que assistiam os doentes.
Mosteiros e Universidades
Entre o século V e XI pode falar-se de uma medicina monástica, em que os Mosteiros e Ordens religiosas assumem grande relevância.
Os Mosteiros eram o centro por excelência para o estudo e prática médica pois continham Jardins Botânicos de grande valor médico - farmacêutico, possuíam instalações onde realizavam assistência aos pobres e doentes que funcionavam como verdadeiras enfermarias. Simultaneamente congregavam o conhecimento teórico em vastas bibliotecas, como também concentravam os eruditos capazes de ler, interpretar os textos de autores antigos (que mencionavam as doenças e terapêuticas) e transcreve-los.
Os Teólogos explicavam as doenças como forma de castigo ou teste à Fé. Dividiram a medicina em duas partes: Medicina Religiosa (preocupada com «as coisas celestiais») e Medicina Humana (assente em «coisas terrenas»). A Medicina Religiosas englobava rezas, penitências, exorcismo, encantamentos, etc. Em oposição, a Medicina Humana estava relacionada com os métodos empíricos como as sangrias (muitos utilizadas nas Idade Média), dietas, drogas e cirurgias.
As Universidades médicas surgem durante o século XII. Contudo, o acesso ao ensino médico universitário estava limitado aos estratos sociais mais elevados, tendo sido frequentado por uma pequena fracção de praticantes médicos.
Os textos médicos disponíveis nas Universidades incluíam textos de vários autores que foram traduzidos de manuscritos Gregos, Árabes e colecções em Latim.
Apesar do aumento de universidades, a aprendizagem médica estava firmemente associada à Igreja e aos Mosteiros. De facto a Igreja torrou-se (quisesse ou não)

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