Analises Petrobras

LIQUIDEZ
Em relação ao curto prazo observamos o Capital de Giro Líquido (CGL) superior a US$ 17 Bilhões no exercício 2013 e aproximadamente US$ 23,7 bilhões para 2012, destaque para a variação negativa de 40% 2013 comparado com 2012.
Observado a liquidez corrente (ILC), o índice em 2013 foi de aproximadamente 149%, ou seja, o ativo é 1,49 vez superior ao passivo, e em 2012 o mesmo índice foi de 170%, variação negativa de 20 p.p em relação a 2013.

Excluindo o efeito e risco do estoque, ainda observamos índices satisfatórios de liquidez seca (ILS), em 2013 o indicador ficou em 109%, contra 127% de 2012, podemos concluir que efeitos de mercado que afetem a demanda não apresentam preocupação para as obrigações da Petrobras no curto prazo.

Em 2013 o índice de liquidez imediata apresentado foi de 56% e em 2012 foi de 70%, mais uma vez é observado a pior nos números de 2013 comparados com o de 2012, vale o ponto de atenção, dado que o capital disponível em período imediato está próximo da metade das obrigações da empresa.

Em termos gerais a Petrobras opera com liquidez em níveis aceitáveis, porém, observasse deterioração dos indicadores de liquidez nos dois últimos anos.

ANÁLISE NOTAS EXPLICATIVAS – CONTAS A RECEBER
A linha de Contas a receber representa 4,4% do total de ativos da Companhia, assim tratando de um ativo relevante para a Petrobras. Em 2013 a linha foi composta basicamente por “Terceiros”, representando aproximadamente 63% do total do contas a receber, tanto pelo tipo de produtos comercializados quanto de clientes acredito que haja risco de concentração em empresas clientes, e 14% da linha é representada por “Recebíveis do setor elétrico”, descrito como um contrato de comercialização de combustíveis para usinas de energia que esta com dificuldades de recebimento.
A provisão para devedores duvidosos alcançou US$1,4 Bilhões no balanço consolidado, representando 9% do total da carteira de recebíveis, este percentual aumentou 0,5 p.p. em