analise

1. Introdução
O histórico dos processos de evolução sobre a transparência dos recursos dos bens públicos vem se destacando, pois há a necessidade de se estabelecer uma conduta relativamente ética na administração pública.
Nos últimos anos, tem-se observado um anseio da sociedade em participar efetivamente das decisões decorrentes da gestão pública. No Brasil, as experiências de gestão pública com participação popular começaram na década de 1970 (onde? E como se deu essa participação popular – acredito que foi em Porto Alegre, com orçamento participativo)há uma grande discussão a respeito de formas de democracia que preferencie a soberania popular. E nesse contexto busca-se a ideia de que o cidadão seja apático ou que não tenha capacidade de intervir de maneira inteligente no sistema político. Essas ideias tratam do ideal de democracias mais participativas (Habermas, 1996).
As experiências de gestão pública em que a participação popular passou a ter mais importância, principalmente no que se refere aos recursos públicos, e logo aos orçamentos, no Brasil, começaram a serem desenvolvidos na década de 1970, tomando proporção na década de 1990, quando as cidades começam a utilizar dessa ideologia que logo começa a se “pulverizar”.
No caso do Brasil, Oo OP é um programa que tende a compartilhar o poder de decisão de escolha com os cidadãos de determinado ambiente. Por um lado, os cidadãos têem a oportunidade de fazer discussões e negociações abrangentes, na tentativa de indicar quais seriam suas necessidades mais urgentes. Por outro lado, o Estado inicia a abertura, mesmo que parcialmente, do espaço decisório que se encontra em suas mãos. O objetivo final seria alcançar resultados voltados para legitimidade, transparência e ética. (FUNG, 2007).
Há especulações que os primeiros estudos e desenvolvimento sobre o tema foram feitos na Prefeitura de Boa Esperança no Espírito Santo, Piracicaba em São Paulo e a de Lages, no Estado de Santa Catarina, em que os gestores