Analise A Origem

354 palavras 2 páginas
Refletir sobre a confiança, ou a desconfiança, em relação as minhas experiências sensoriais. Refletir sobre o que eu ouço, vejo e experimento
Senso comum: se eu vi alguma coisa, é pq não só pq aquilo existe como eu vi
Experiencia sensorial seria a nossa ferramenta pra conhecer o mundo, único meio que teríamos pra saber como o mundo fora de nós é
Nem sempre o que eu vejo das coisas tem a ver com o que as coisas são, é preciso distinguir duas coisas diferente: o mundo onde estamos e aquilo que eu percebo do mundo, as experiências que eu percebo do mundo e essas duas realidades podem ou não ser confiáveis
Os sentidos são facilmente enganáveis pelo mundo
Descartar o que chega pelos sentidos
Toda a paixão se pressupõe da falta
O individuo que está apaixonado não vê o mundo, ele vê com lentes
No caso do enamoramento, o delta, é ainda maior
Aquilo que eu vejo do mundo é uma percepção minha, não uma percepção do mundo
Na hora que vejo o mundo, não tenho garantias de que o mundo seja como eu vejo
Não posso ter certeza das coisas como elas são, nunca terei essa certeza.
Será que as coisas que passam pela minha cabeça não são garantidoras de uma certeza? As coisas que eu penso eu as penso em função do que eu aprendi, do que eu vi e nada disso por si só eu atesto como veracidade
Tudo o que passa pela minha cabeça pode ser uma ilusão
A única certeza, é a certeza da dúvida. Eu sou portanto uma substancia duvidante
Eu posso duvidar de tudo, menos de que algo pensa dentro de mim A certeza é de que eu duvido e de que eu penso
O ‘outro’ para o pensamento moderno é um X
Eu tenho certeza do que passa na minha cabeça, eu tenho certeza de que eu duvido mas eu não tenho certeza da sua capacidade de duvidar
Se eu sou essencialmente duvida, você como ‘outro’ é essencialmente duvida também. Eu não posso ter certeza.
O outro será para mim uma incógnita no pensamento cartesiano

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