ANALISE HANNAH ARENDT
REFLEXÃO SOBRE O FILME “HANNAH ARENDT”.
Aryádna Bittencourt de Souza Raspante / Segundo ano de Psicologia, turma B
O filme conta um pouco da história de Hannah Arendt, uma judia que conseguiu fugir com seu marido para a América, e que tempos depois quando surge uma oportunidade, ela se convida para cobrir o julgamento do nazista Adolf Eichmann em Israel para a The New Yorker.
Um dos aspectos mais chamativos do filme para mim é a sua postura sempre profissional frente aos acontecimentos. Ela não deixou as suas experiências terríveis no nazismo abalarem o aspecto crítico e sincero da sua reportagem, e mais ainda, ela foi capaz de compreender Adolf Eichmann como um ser humano, não considerando ele melhor ou pior que os outros. Tanto é que quando ela fala sobre os líderes judeus ela os coloca numa posição de igualdade com Adolf Eichmann, dizendo que eles também tiveram sua parcela de culpa no massacre que aconteceu.
O filme nos dá uma aula sobre a nossa postura não humana de encarar o outro. A banalização do mal da qual ela se refere, é o ponto chave do filme. Ela vai dizer que Adolf Eichmann não pensava se estava fazendo bem ou mal as pessoas, apenas cumpria ordens. Nas pessoas de pensamento vazio para ela é onde a banalidade do mal se instala.
Conhecer Hannah Arendt a partir desde filme foi fantástico, porque deu para mergulhar, nos próprios pensamentos da autora por um instante, e compreender algumas questões a partir do seu ponto de vista. E consequentemente compreender melhor os textos da autora estudados em sala de aula.