Analise do fime confiar
A Psicologia Escolar surge no começo do século XX, a fim de estudar os problemas relacionados à escola. A partir de 1940 ela se torna uma área de atuação do Psicólogo. Na visão de Rocha ao psicólogo escolar competia diagnosticar os problemas e sugerir os caminhos para sua solução, estabelecendo-se uma forma de tutela sobre a conduta escolar considerada inadequada.
A educação tem eminentemente duas funções: uma cultural, que consiste em ensinar às novas gerações normas morais, princípios religiosos, bases estéticas, enfim, os elementos culturais da sociedade, e outra social, que visa a dizer aos indivíduos quais são os seus lugares na sociedade.
A verdadeira educação, a que pode ser tomada como ética, precisa estar articulada com a realidade concreta, voltada para seres humanos reais, histórica e socialmente colocados.
A forma como a teoria se dá na prática é decisiva para o exercício de uma educação ética porque é vidente que a pessoa não é um ser abstrato, ele se constrói no social e na relação com os outros; a prática de uma educação ética não se faz teoricamente, e sim articulada com as condições sociais concretas.
Espera-se do Psicólogo escolar, do ponto de vista ético, que compreenda as contradições que se aninham no seio da escola e da sociedade, a fim de enfrentá-las, por meio de estratégias de desmascaramento. Atitude que pressupõe, além do compromisso ético, boa formação teórica, pois muitas vezes, camuflada em uma causa aparentemente pacífica e honesta, encontra-se uma finalidade espúria.
Eticamente, o profissional precisa ter sempre em mente o compromisso com o crescimento do aluno, de modo que os elementos genéticos, sua herança biológica, sejam colocados no lugar que lhes cabe, e não como apanágio para encobrir os condicionantes de ordem social. Assim diferente de padronizar ou ter qualquer tipo de atitude que reforce tal prática, devem-se colocar como suporte ao crescimento do aluno e dos demais sujeitos da educação.