Analise critica escritores

O filme trata de uma professora no inicio de sua carreira cheia de sonhos e ideais, mas acaba se deparando com inúmeros problemas. Alunos vindos de uma realidade social violenta, discriminados e cheios de traumas. De primeiro momento a professora tenta lidar como pode no meio a tanta desmotivação, preconceito entre as raças, gangues e tudo mais. Os alunos se encontram no primeiro ano do ensino médio, exatamente a fase de transição para a adolescência. Momento que tudo fica mais confuso, o adolescente acha que tudo vai ser maravilhoso em sua vida, acha que sabe de tudo e acaba quebrando a cara quando descobre que aquele seu mundo imaginário não é tão pacifico como esperava. Ainda mais na realidade que é passado o filme, onde a maioria é criada em circunstâncias bem pobres e no meio da violência. Tendo isso em foco, a professora começa a tentar compreende-los e agir de certa forma que incutisse o estudo em suas mentes. Usando métodos não convencionais, deu-lhes cadernos que serviriam de diários. Para contar suas frustrações, medos, o que acontecia de fato em suas vidas. Apesar da falta de apoio da direção, não se abala e começa a motivá-los a leitura com livros que se aproximassem da realidade deles, culminando até em um encontro com uma escritora de um destes livros. Resultando em uma grande melhoria na aprendizagem dos alunos, seres sem preconceito com o outro de fato, o inimigo se tornava amigo. Mais resilientes agora com as divergências que passavam, acabaram publicando o livro intitulado “O Diário dos Escritores da Liberdade”. Através do filme pode-se ver da maneira mais realista possível, como é difícil a fase da adolescência. Faz-nos abrir os olhos para uma realidade que nem sempre é a que vivemos, mas estamos cientes, e não fazemos nada. Exemplo a ser seguido por cada profissional da educação, que nem sempre cumpre seu papel e tenta fazer o melhor possível para seus alunos.