Analise Critica - Educação - SP-MA -Sociologia

Analisando as tabelas e os gráficos acima do fluxo escolar entre os estados do Maranhão e São Paulo podemos dizer que quase não há diferença entre os dois estados quando analisamos os jovens com a faixa etária entre 11 e 13 anos que estão frequentando os anos finais do ensino fundamental, ambas unidades federais têm números acima de 80%.
Porém, quando analisamos a próxima faixa etária, jovens entre 15 e 17 anos que concluíram o ensino fundamental observamos que há uma grande queda no estado no Maranhão, ficando abaixo de 50% da população desta faixa etária. Mesmo com o número absoluto do Maranhão seja bem inferior ao de São Paulo que é mais populoso, o estado é crítico e precisa ser melhorado.
Os indicadores ficam ainda piores quando analisamos os jovens entre 18 e 20 anos de idade com o ensino médio completo, pois no estado de São Paulo os números apontam que pouco mais da metade dessa faixa etária concluíram o ensino médio, no Maranhão fica pouco abaixo dos 30%. Evidenciamos que o Maranhão apresentou um avanço expressivo no que se refere ao acesso à escola, com uma porcentagem de 93,8% de crianças entre 5 e 6 anos de idade frequentando a escola e também fica comprovado que houve alterações positivas nos índices de alfabetização e escolaridade, embora estes ainda sejam pouco significativos uma vez que se encontram em patamares muito baixos. O estado de São Paulo apresenta números melhores nos índices educacionais, porém quase metade dos jovens entre 18 e 20 anos de idade não completaram o ensino médio mesmo com indicadores sociais melhores que o Maranhão.
Portanto, fica claro que não basta assegurar às crianças o seu ingresso nos sistemas de ensino, é preciso garantir-lhes a permanência na escola. Contudo, o requerido não é a simples permanência, mas uma permanência que resulte numa correspondência entre o nível de aprendizagem e o tempo despendido na escola, ou seja, que se assegure ao aluno, ao sair da escola, no mínimo, o domínio das competências básicas e