Analise conto de fadas

Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Prof.ª: Stefanie Moreira

ANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS
O Flautista Mágico

Gabriel Marin
2K
Português

Sapucaia do Sul, 2012
Introdução

Quem não cresceu ouvindo histórias sobre o patinho que nasceu feio, e que no final fica bonito. Ou, da princesa encantada que acorda do sono profundo com o beijo do príncipe. Sim, você conhece essas histórias. Você já deve ter escutado fábulas como essa e possivelmente também deve tê-las contado. Pois, assim como a bruxa má que assombra boa parte das histórias, os próprios contos também têm o seu lado “lobo mau”. O que as páginas dos livros que contém histórias milenares - que já foram contadas aos seus avós, que contaram aos seus pais e eles contaram a você. Ensinam tudo que as crianças de hoje em dia necessitam aprender, para que, não se surpreendam com o mundo em que convivemos. Imagine você na mesma situação de uma princesa encantada. Você pensa mesmo que com um “beijo de amor verdadeiro tudo se resolverá”. É isso que os contos querem passar. Há uma discussão sobre a moral que está nas linhas da história. Elas induzem os leitores a crer, a ter bons valores e ser honesto. O problema é que entre essas “linhas” há outras tantas entrelinhas. São essas frases que estão escondidas, que reacendem a discussão. O que os nossos contos de fadas realmente querem nos induzir a acreditar. A princesa encantada é um exemplo disso. A princesa está enfeitiçada pela sua madrasta, pois a madrasta quer ser mais bonita que a menina. A nossa interpretação mais ingênua diria que a madrasta é a vilã, e a princesa a “boazinha”. Simples. Lendo atenciosamente, você percebe que não é apenas uma questão de bem contra o mal. E, sim, uma busca obsessiva pelo que é considerado “belo”. Fazendo tudo sem escrúpulos para um padrão específico de beleza. É isso mesmo que faremos eles compreenderem? Isso o âmbito das próximas páginas. A discussão sobre o óbvio e o implícito. Certo e