Analise Competitiva Chinesa
A economia chinesa tem se destacado quando comparada com as demais economias emergentes e em desenvolvimento, no que tange as elevadas taxas de crescimento verificadas no período pós-reforma, que se inicia a partir do final dos anos 70.
Existem vários aspectos associados a tal fenômeno, dentre os quais se destacam as altas taxas de investimento e a maior abertura comercial e financeira, dentre outros. As últimas previsões de instituições chinesas e estrangeiras revelam otimismo ao crescimento de suas exportações. A previsão é de que essas exportações comecem a crescer no segundo semestre de 2009, isso deve ocorrer devido ao sinal de recuperação da economia americana, que agora pode se preocupar em abastecer seus estoques, que não foram priorizados no primeiro semestre em função da crise1.
O pacote de estímulo econômico endossa as previsões mostrando desempenho gradual na economia real, aumentando o investimento privado e o consumo. As necessidades de reabastecimento demonstradas pelos Estados Unidos, igualmente ocorrem na Europa, Japão e Coréia, que também deram sinais de recuperação econômica, devendo demandar mais das exportações chinesas.
O governo chinês teve êxito em atrair investimentos estrangeiros diretos, sobretudo para as Zonas Econômicas Especiais (ZEEs); capitalizou sua economia através das exportações, permitiu as importações para aquisição de tecnologia, manipulou a taxa de câmbio de modo a permitir que o yuan ficasse mais baixo que o dólar e incentivou a migração da mão-de-obra rural para o meio urbano. Essas políticas permitiram um desempenho superior a 9% de 1978 até os anos 2000. Por conta da crise de 2008, a China apresentou uma queda em suas exportações e importações, porém os analistas estão confiantes em sua recuperação no segundo semestre deste ano.
O presente trabalho visa analisar, sob os pontos de vista teórico e empírico, os principais fatores para a manutenção das vantagens competitivas chinesa nas últimas